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PCE da TAAG cunhado do ministro Ricardo de Abreu acusado de desviar um milhão e meio de dólares da empresa aérea

Segundo uma denúncia de trabalhadores da TAAG tornada pública através de uma carta que o Lil Pasta News teve acesso, o administrador Executivo e presidente da Comissão Executiva (PCE), Eduardo Fairen Soria, “que é cunhado de Ricardo de Abreu (ministro dos Transportes)”,  teria desviado cerca de um milhão e meio de dólares da empresa logo depois de ser nomeado.

A carta redigida pelos referidos trabalhadores  da TAAG, endereçada ao Presidente da República, na sequência da nomeação dos membros do novo Conselho de Administração, denunciava que o novo presidente da Comissão Executiva, Eduardo Fairen Soria, é marido de uma prima do ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, e consta dos registos da empresa que retirou dos seus cofres, “sem despesa que justifique, mais de 1 milhão e meio de dólares” por gastos com “falsos trabalhos de consultoria que nunca fez através da empresa Blackbird”.



Quando se anunciou que havia necessidade de se concretizar o Plano de Reestruturação da TAAG- EP, visando incentivar a política empresarial com o propósito de se efectivar os seus objectivos estratégicos, todo corpo directivo anterior da empresa teve que cessar funções.

Alegou-se, na altura, que “os accionistas da TAAG, que passou a ser SA (Sociedade Anónima), elegeram um novo Conselho de Administração para assumir a gestão diária, confirmando o início de um novo ciclo no modelo de governança empresarial, que transformou a Empresa Pública (EP) em Sociedade Anónima (SA)”.

Foi então nomeado o cidadão espanhol Eduardo Fairen Soria como administrador Executivo e presidente da Comissão Executiva (PCE), facto que causou espanto em diversos meios da sociedade. Neste âmbito, foram indicados Ana Francisca da Silva Major, para presidente do Conselho de Administração – Não Executiva; Rui Paulo Pinto de Andrade Teles Carreira, administrador Não Executivo, integrando ainda a Comissão Executiva da TAAG, Custódia Gabriela Pereira Bastos; Lisa Mota Pinto; Steve Taverney Azevedo e Adelaide Isabel de Sousa Godinho, todos administradores executivos.

A nomeação do novo PCE, face às mudanças efectuadas na TAAG, causou apreensão em meios sociais e públicos, considerando que o mesmo foi apontado como sendo cunhado do ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, cuja gestão, enquanto governante, tem sido reiteradas vezes apontada como danosa ao erário público e eivada de muitos “truques” para enganar o Chefe de Estado, pelo que levantou suspeições de envolvimento do ministro e  suposta protecção ao cunhado, diante da acusação de que o indivíduo recém-nomeado já se apoderara de cerca de um milhão e meio de dólares da empresa.


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