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Partido PRS Acusa Grupo Carrinho de Corromper Camponeses e Monopolizar Produtos do Campo no Huambo - 


O Partido de Renovação Social (PRS) denunciou publicamente as ações da empresa Carrinho, acusando-a de corromper camponeses no Huambo para consolidar um monopólio sobre os produtos agrícolas da região. Segundo o secretário provincial do PRS no Huambo, António Selende, a empresa estaria manipulando os agricultores locais, tornando-os dependentes de suas práticas comerciais e controlando o mercado de produtos essenciais, como milho e feijão.

Em um pronunciamento contundente, Selende alertou para a gravidade da situação, apontando que a Carrinho estaria “a andar pelas aldeias, recolhendo feijão e milho, até mesmo com motorizadas, em todos os cantos”, com o objetivo de armazenar esses produtos para seus próprios negócios. “Volto a falar da Carrinho, que está a falir o Huambo”, destacou o dirigente, afirmando que a empresa estaria criando condições para definir os preços no mercado, prejudicando a população, especialmente nas aldeias mais afastadas.

Selende ainda ressaltou o impacto econômico dessa prática, mencionando que nunca antes, em setembro, os habitantes da região haviam pago entre 300 e 400 kwanzas por um quilo de fuba. Para ele, tal situação é “grave” e trará “muito sofrimento” às famílias que dependem dos produtos agrícolas básicos.

Além disso, o líder do PRS acusou a Carrinho de não ter interesse em apoiar os pequenos agricultores, mas sim em deixá-los reféns de uma dependência econômica. “Eles estão a armazenar para depois vender a preços muito altos, fazendo com que as pessoas fiquem à mercê dos preços que eles determinam”, concluiu Selende.

A denúncia lança luz sobre uma possível crise agrícola e de mercado no Huambo, com implicações diretas para a subsistência da população local. O partido PRS pede a atenção das autoridades e da sociedade para a atuação da empresa, alertando para o risco de monopólio e o consequente aumento do custo de vida na província.


Fonte : Diário dos Negócios

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